"O Ministério da Educação (ME) admite que as listas de colocação de professores contêm erros, mas o porta-voz do ministério diz que são erros considerados como pontuais e não sistemáticos.
O mesmo responsável adiantou à TSF que todos os erros estão a ser analisados mas as correcções não vão implicar mexidas em toda a lista de colocação.
Segundo o Ministério tratam-se apenas de ajustes que estão a ser corrigidos pela Direcção-geral de Recursos Humanos. O ME garante que os erros vão ser corrigidos a curto prazo mas não adianta qualquer data para a resolução dos problemas detectados.
Esta é a reacção do Ministério da Educação perante o aviso da Fenprof.
A Fenprof continua a receber muitas queixas por parte dos professores e diz que, se o Ministério não resolver os erros nas listas, será inundado por «milhares de reclamações».
A federação sindical ameaça, inclusive, pôr o Ministério da Educação em tribunal caso não sejam corrigidos os erros que continuam a surgir nas listas de colocação de professores.
Segundo Francisco Almeida, na lista de erros mais frequentes encontram-se situações de professores que não constam nem das listas de colocados nem nas listas de não colocados, professores que foram ultrapassados por outros menos graduados ou professores que, tendo mudado de quadro pedagógico foram colocados numa escola do antigo quadro pedagógico a que pertenciam.
Perante esta manutenção, avança o sindicalista, a Fenprof pode avançar para medidas mais drásticas e colocar o Ministério da Educação em tribunal.
«O Ministério da Educação pode ou não querer resolver. Mas como não manda sozinho e como em Portugal há tribunais, se o Ministério não resolver estes problemas que agora aparecem e persistem, depois de todo este folhetim, é obvio que no que possa depender dos sindicatos afectos à Fenprof, estas questões chegam aos tribunais», concluiu aquele responsável." in TSF Online